Quando a picuinha pessoal arrebenta um clube de futebol
Neto
A direção do Grêmio acabou de anunciar que desistiu de rescindir o contrato do atacante Kléber Gladiador. Provavelmente motivada pelos altos valores envolvidos no negócio. Até aí tudo bem, mas quando fiquei sabendo que o contrato do jogador vai até o mês de dezembro de 2016 fiquei com uma pulga atrás da orelha. Afinal, os gaúchos vão ficar bancando os altos salários do atleta e deixá-lo afastado do restante do elenco? É isso mesmo? Teoricamente não tem sentido nenhum. Profissional é profissional.
Ah, só que analisando friamente tem picuinha pessoal nessa história, viu!? Segundo consta, e já virou até público, o Kléber tem problemas sérios com o Felipão desde que trabalharam juntos no Palmeiras em 2011. Na oportunidade rolou muito bate-boca por uma desavença que acabou forçando o jogador a sair do clube paulista. E não é que nessas situações curiosas da vida os dois voltaram a se encontrar no Grêmio? Pois é, pior para o Kléber, que com o Felipão não tem e não terá vez. O bom e velho rancor guardado.
E curiosamente, apesar de não estar no auge de sua forma, o Kléber é melhor que praticamente todos os atacantes do Tricolor dos Pampas. O que significa dizer que por problemas pessoais o Felipão não só está prejudicando o Grêmio financeiramente como também tecnicamente.
Não é o caso nem de defender o Kléber, até porque acho que a direção fez um péssimo acordo. Só beneficiou o jogador. Mas já que fez, põe o cara na Arena pra dar a cara a tapa. Esse seria o melhor “castigo”. Caso contrário vão jogar rios de dinheiro pela janela. E vale lembrar que o Sr. Mano Menezes fez algo parecido com o Emerson Sheik no ano passado. Quanta irresponsabilidade!