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Dia especial
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Neto

Guerrero cabeceia para marcar o gol do título do Mundial Clubes

Guerrero cabeceia para marcar o gol do título do Mundial Clubes

É verdade que hoje o São Paulo completa 79 anos de história. Aliás, uma baita de uma história rica e cheia de glórias. Fica aqui meus sinceros parabéns! Mas esse dia 16 de dezembro estará para sempre marcado na minha memória como um dia especial para os corintianos. Afinal duas das maiores conquistas da história do Timão foram conquistadas nesta data. A primeira, em 1990, faturamos o primeiro título do Brasileirão (curiosamente contra o Tricolor!). Conquistamos porque eu estava lá. Dentro de campo. A partir dali o clube deixava de ser regional para ganhar fama nacional. Se tornou um verdadeiro divisor de águas.

Cerca de 22 anos depois algo mais impressionante ainda aconteceu. O Corinthians estava no Japão disputando seu segundo título do Mundial de Clubes. E para tal levou para a terra do sol nascente cerca de 40 mil torcedores. O maior deslocamento humano em tempos de paz. É brincadeira? E a forma como tudo aconteceu foi mais incrível ainda. Tenho orgulho de estar presente nas duas. De forma diferente mas de corpo e alma. O sentimento estará guardado pra sempre no meu coração. Ah, vejam que legal abaixo a entrevista exclusiva que fiz com o peruano Paolo Guerrero, autor do gol decisivo contra o Chelsea.


Meu SEMPRE muito obrigado!
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Neto

Capitão com orgulho

Capitão com orgulho

Neste dia 1º de setembro o Corinthians completa 104 anos de muita história. Mais de cem anos de emoções e fanatismo. Uma religião que contamina os corações de mais de 30 milhões de pessoas espalhadas pelo mundo. Eu que joguei por algumas temporadas e fui campeão pelo clube tenho liberdade para manifestar meu carinho eterno. Foi uma satisfação representar o Timão. Se sou alguma coisa hoje no futebol e na televisão brasileira devo muito ao Corinthians. Fica SEMPRE o meu muito obrigado!


Se quer ajudar faça com o coração!
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Neto

Fiz a doação simbólica para a campanha que ajuda na pesquisa contra a Esclerose lateral amiotrófica

Fiz a doação simbólica para a campanha que ajuda na pesquisa contra a esclerose lateral amiotrófica

O tal ‘Desafio do Gelo’ virou febre pelo mundo. Milhares de pessoas, pra não dizer milhões, toparam jogar um balde de água com gelo na cabeça para alavancar a campanha de doação para arrecadar fundos para financiar as pesquisas sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica, a doença degenerativa conhecida com as siglas ELA. Pois bem, demorei para aderir porque não queria ser mais um a fazer isso para me autopromover, como muitos artistas e personalidades fizeram por aí.

Mas meu amigo José Luiz Datena me explicou o lado bom do projeto e me convenceu de participar ao vivo na TV Bandeirantes. Joguei pessoalmente o balde nele no ‘Brasil Urgente’ e retribuí no ‘Os Donos da Bola’. Só que na minha cabeça a água gelada veio das mãos dos amigos Léo, ídolo do Peixe, além do goleiro Aranha e do atacante Alan Kardec. Foi chocante! Mas acho que de certa forma contribuí na divulgação. Só que não parei aí não. Depois de me secar e me trocar ainda fui ao banco e fiz minha doação. O que muito miguézão mão de vaca por aí não fez, diga-se de passagem.

Ajudar as pessoas sempre é bom. Mas se for feito com o coração é ainda melhor. Ah, e Deus tá vendo, viu?


Felipão não esquece de mim nem na coletiva da Seleção
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Neto

Confesso que ultimamente tenho pegado leve com as críticas ao Felipão. Apesar de ter rebaixado o Palmeiras em 2012 tenho que reconhecer que ele nasceu para dirigir a Seleção Brasileira. Não à toa desde que assumiu o lugar do Mano Menezes tem feito um trabalho de alto nível com as cores verde e amarela. Não só alcançou os resultados satisfatórios como também definiu um grupo de atletas. E apesar de ser persona non grata na CBF, até por falar o que de fato penso (e não ser cordeirinho da entidade como muitos por aí), o treinador não esquece de mim nem na coletiva da Seleção. Pois é, perguntado sobre o neto dele que está pra nascer, o comandante do pentacampeonato lembrou de mim. É brincadeira? Calma Felipão, dependendo do andar da carruagem vou tentar pegar leve. Mas não deixa o time fazer papelão, ok?


Relembrando uma data especial…
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Neto

Apresentação no Timão ao lado do lateral Denys e do então diretor Dualib

Peço licença aos internautas que não são corintianos, e até aqueles que são mas que não vão muito com a minha cara, para lembrar de uma data especial. Talvez o dia em que minha carreira de jogador tenha dado uma verdadeira reviravolta. Há exatos 24 anos, no dia 23 de julho de 1989, eu vestia pela primeira vez a camisa do Corinthians em um jogo oficial. Lembro até hoje de uma sensação diferente. Parecia que de alguma forma, depois de tanta humilhação por parte do Leão no Palmeiras (o clube não tem culpa alguma, diga-se de passagem), eu teria uma chance de dar a volta por cima.

A partida valia pela primeira edição da história da Copa do Brasil. O adversário era o Sampaio Corrêa do Maranhão. Os quase 20 mil espectadores aquele dia achavam que golearíamos os caras. Mas foi difícil e só vencemos graças ao gol do meu parceiro Fabinho, ou ‘Asa’ para os amigos, no comecinho do segundo tempo. Ficamos boa parte do jogo com um a menos porque o cabeçudo do Dama, esse mesmo do ‘Momento Dama’ da Band, foi expulso. É brincadeira?

Antes do apito final o Palhinha, nosso técnico, me substituiu. Saí pensando que ainda precisava provar muito aos corintianos que não era mais o Neto do Palmeiras. Graças a Deus mais tarde tudo correu bem. Obrigado a todos os amigos que lembraram dessa data inesquecível. Com certeza vou guardar com carinho as sensações daquela tarde de domingo.


Sou crítico SIM, mas estarei sempre com a Seleção!
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Neto

Comemorando gol contra a Argentina em 91

Tem muita gente que não me viu jogando bola, não sabe da missa a metade e ainda assim adora me criticar. Faz parte. Ainda mais por ser assumidamente um dos críticos mais radicais da mídia esportiva do País. Só para resumir saí de casa com 12 anos para morar em outra cidade, longe dos meus pais e de toda minha família. Já nessa época tive a responsabilidade de sustentar todo mundo. Foi duro, amadureci na raça. No ano seguinte, ainda menino, já experimentei pra valer o gosto de vestir a camisa da Seleção Brasileira.

E isso rolou por mais de uma década, desde a minha primeira convocação, aos 13, em um torneio em Nice, na França, até a última vez que joguei pelo Brasil contra a Polônia, já com uns 28, em um amistoso realizado em Ribeirão Preto em 1993. É verdade que ali não tive o sucesso que poderia ter tido. Até pelo meu temperamento explosivo e por não ter sido tão dedicado aos treinamentos. Ainda assim disputei tudo pela Seleção. Ou quase tudo, me faltou a Copa. Fui medalha de prata no Pan e nas Olimpíadas, campeão do Torneio de Toulon, do Sul-Americano Sub-17, Sub-20 e vice-campeão da Copa América do Chile em 91. Fiz o que pude. Suei a camisa pelo País. E de graça! Não pensem que alguém ganha dinheiro por estar lá (pelo menos na minha época).

Portanto só gostaria de dizer que sempre estarei com a Seleção. Sou crítico com quem está lá. Isso sim. Sou crítico com o Felipão, que rebaixou o Palmeiras e depois ‘caiu para o alto’. Sou crítico com o Neymar, que mesmo craque não está jogando nada. Sou crítico com o goleiro Júlio César, que na minha visão não tem capacidade técnica para estar lá. Enfim, sou crítico mesmo. Menos com a Seleção do nosso País. DO MEU PAÍS!

Estarei como todos os brasileiros já neste sábado torcendo pelo nosso time nessa Copa das Confederações. Acredito de coração nesses jogadores. Com o perdão do trocadilho histórico, não posso cuspir no prato que comi por tantos anos. Força Brasil!!!

Seleção Brasileira Sub-20 em 85


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