Lucas comemora terceiro gol contra a França

Sou um dos maiores críticos do Felipão. Acho que ele parou no tempo em determinadas questões táticas. Mas tenho de reconhecer que a Seleção mostrou uma evolução considerável da partida da Inglaterra para essa contra a França. A defesa se mostrou bem postada, os volantes trabalharam como deveriam e na frente vi um Lucas ganhando a vaga como titular. Esse moleque entrou e incendiou o jogo. Aliás, o Hernanes também arrebentou no meio-campo.

Acredito que a convivência e os treinamentos ajudam nessa melhora de rendimento. O Brasil venceu a França com autoridade e quebrou um tabu de 20 anos sem vencê-los. Só achei que mais uma vez o Neymar ficou devendo. E veja bem, não estou dizendo que ele jogou mal. Não é isso. Apenas fiquei mal acostumado com seu futebol brilhante. Se ele não marca gols e não desequilibra as partidas, pra mim não é o mesmo moleque gênio do Santos. Opinião.

Agora já estamos na expectativa para a estreia da nossa Seleção na Copa das Confederações. Será no próximo sábado contra o Japão em Brasília. Depois os adversários serão México e Itália. Testes mais do que suficientes para sabermos se o trabalho do Felipão, de fato, será bem executado. Apesar das minhas diferenças com o treinador, vou ficar na torcida. Quero que o Brasil seja campeão e volte à crista da onda do futebol mundial.

Brasil perdeu para a Austrália em 2001

Desde quando o próprio Felipão deixou o cargo em 2002, não me lembro de um grupo da Seleção com identidade 100% positiva. Aquele grupo marcou principalmente por ter faturado o pentacampeonato. Depois teve até o tal quarteto mágico do Parreira com Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo. Chegou a empolgar pelo bom desempenho no título da Copa das Confederações de 2005. Mas aquelas apresentações mais iludiram o torcedor que qualquer outra coisa. Tanto é que a preparação na Suíça para a Copa da Alemanha foi aquela várzea monstra. Os caras iam até pra balada no período de concentração. É brincadeira??? O resultado acabou sendo a queda precoce para a França.

Três anos depois a situação era outra. Não tinha mais a mesma bagunça extra-campo. Em compensação as boas apresentações na Copa das Confederações foram repetidas. O Brasil foi campeão mostrando uma equipe aparentemente consistente e equilibrada. E pra que, hein? No Mundial da África do Sul os caras se encolheram. Atuações burocráticas e uma eliminação traumática para a Holanda nas quartas-de-final.

O mais curioso é que na contramão de toda essa história, em 2001, na Copa das Confederações que antecedeu aquele Mundial da Coréia e Japão, a Seleção passou vergonha. Chegou a perder até para a Austrália! É mole? O time ainda estava nas mãos do Leão, e assim como acontece agora, o Felipão sucedeu um trabalho pela metade. Pode ser mera coincidência. Mas o torneio que tem tudo para ser a preparação para o que realmente importa, não tem sido bem aproveitado. Ou bem assimilado, pra falar a verdade.

Só espero que o Felipão mude essa história. Ou melhor, utilize a Copa das Confederações para atingir o mesmo objetivo da década passada.

Atala entrega a bolinha errada ao Valcke

Não sei se todos assistiram ao sorteio dos grupos da Copa das Confederações. Mas rolou uma baita lambança no momento da escolha das bolinhas. De um lado estava o pote das azuis. Do outro, das vermelhas. E  não é que o convidado do dia, o chef de cozinha Alex Atala, conseguiu confundir as bolinhas? Pois é, isso fez com que o Brasil, país sede, fosse obrigado a pegar um grupo muito mais difícil do que o imaginado. Ou seja, México, tradicional pedra no sapato da nossa Seleção, estará nos enfrentando no grupo 1.

Nada contra o Atala, que pode até fazer uns rangos bons e tal. Mas vamos prestar atenção no evento! Até porque ele não estava lá de graça. Deve ter recebido uma boa grana. E merecida, diga-se de passagem. Mas faz o serviço direito, poxa vida! Coisas assim me fazem questioná-lo até na cozinha, que é um lugar onde não se pode errar muito, né? Pra falar a verdade, nesse quesito sou muito mais minha mãe, que criou cinco filhos a base de arroz, feijão, fígado e bucho. É brincadeira?