Tem gente que só cai pra cima, viu?
Neto
Me perdoem a brincadeira da manchete deste post, mas fico impressionado como no futebol brasileiro tem profissional que apesar da péssima fase sempre é visto com bons olhos no mercado da bola. Esse é visivelmente o caso do técnico Paulo Autuori. Vejam só, o cara começou a temporada no Vasco, onde ficou apenas nas seis primeiras rodadas do Brasileirão. Acabou demitido após a derrota para o Internacional por 5 a 3. Com apenas sete pontos até então, o clube carioca estava em 14º lugar na tabela de classificação e tinha desempenho pífio de 38,9%.
Depois Autuori foi dirigir o São Paulo. Ficou 14 partidas sem conseguir sequer uma vitória no início do trabalho. Deixou o clube depois de uma campanha ridículo na Brasileirão. Ao todo, o treinador fez 18 jogos pelo Nacional, sendo seis no comando cruz-maltino e 12 pelos paulistas, e conquistou 17 dos 54 pontos disputados, um aproveitamento de 31,4%. Esse desempenho foi superior apenas ao do lanterna Náutico, rebaixado com um rendimento de 17,5%. É brincadeira?
E aí está onde quero chegar. Para coroar essa péssima fase ele ganha como prêmio a oportunidade de assumir o Atlético/MG, atual campeão da Libertadores da América e uma das melhores equipes do Brasil. Dá pra acreditar? Mas afinal precisamos reciclar nossos treinadores ou a mentalidade dos dirigentes de futebol? Um pouquinho dos dois, é claro! Mas a mim ninguém engana. Quando foi bem comandando o Tricolor, onde foi campeão da Libertadores e do Mundial em 2005, fui o primeiro a elogiar. Agora está mal demais!
Aliás, igual ao Autuori temos vários exemplos por aí. Vamos acordar cartolas!