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Onde está a coerência de Felipão?

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Técnico utiliza dois pesos e duas medidas entre jogadores

Técnico utiliza um peso e duas medidas entre jogadores

Depois de levar um balão e desconvocar o atacante Diego Costa, o Felipão divulgou nesta quinta-feira a lista dos 22 jogadores relacionados para os amistosos contra Honduras e Chile nos próximos dias 16 e 19 de novembro. E até pelo dirigente do Milan ter vazado a informação, já não era surpresa pra ninguém que o Robinho substituiria o atacante do Atlético de Madrid. Surpresa mesmo foi ele não chamar o Lucas, ex-São Paulo, atualmente no Paris Saint Germain. Optou por levar o ex-corintiano Willian, hoje no Chelsea da Inglaterra.

O Felipão tem umas coisas que são difíceis de entender. Para convocar o goleiro Júlio César, por exemplo, que nem clube tem direito, ele usa o argumento de que sempre que está na Seleção o cara joga em alto nível. Tipo deu cadeira cativa para o cara sem ele sequer estar atuando em alto nível (ou atuando, se é que me entendem!). Mas com o Lucas não. A desculpa para não convocá-lo é a de que está mal no PSG. Para vai! Não que ele mereça, não é nem isso. Mas porque usar um peso e duas medidas? E outra! Apesar de muito bom jogador, o Willian nem é titular absoluto no Chelsea. Vive no banco. Porque ninguém lembrava dele quando arrebentava no Shakthar da Ucrânia? Naquela época ele merecia demais uma vaguinha na Seleção.

Agora, com todo o respeito ao Robinho, que é de fato um bom jogador. Mas ele não merece essa convocação. Tem dois gols no Calcio, pô! Outros nomes estão em fase muito melhor. O Diego Tardelli do Galo poderia tranquilamente ocupar essa vaga. E o Borges do CAMPEÃO BRASILEIRO Cruzeiro? Querem saber? Sou mais a fase do Alan Kardec do Palmeiras que a do Robinho. Com toda a sinceridade. Mas a verdade é que a Seleção está a mercê das incoerências do Felipão, o técnico que rebaixou o Palmeiras no ano passado. Aliás, como ele foi grosseiro com o repórter Sérgio Rangel da Folha, hein? O cara fez uma pergunta totalmente coerente e o técnico foi ridiculamente arrogante. Vejam que absurdo!