Tribunal é tribunal, bola é bola…. cada macaco no seu galho
Neto
O passar dos anos fez com que o futebol evoluísse em muitos aspectos. O material esportivo, por exemplo, nem se compara com o de antigamente. Tem cada baita chuteira que é brincadeira! As marias-chuteiras, então, pelo amor de Deus! Na minha época era cada tribufú de dar dó. Mas tem algumas coisas que também deram uma piorada. Vejam o caso do popular STJD, que foi destacado para resolver problemas sérios do esporte brasileiro. Problemas que de fato precisam da ação da justiça para serem solucionados. Um exemplo clássico foi a roubalheira daquele ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho no Brasileirão de 2005. Ali precisava de um tribunal atuante.
Teve também a história recente do massagista que tirou o gol do Tupi em cima da linha pela Série D. Ali também precisava ser feito alguma coisa. Agora com todo o respeito a esses magistrados, pra que interferir em decisões pessoais de dentro do gramado? Desde que mundo é mundo o jogador força o cartão amarelo para ser suspenso. Sobretudo quando vai defender Seleções ou encarar clássicos difíceis na rodada posterior. Isso é normal. Como se fosse, digamos, uma estratégia.
Portanto achei simplesmente ridícula a decisão de suspender o Valdívia e o pensamento de fazer o mesmo com o Elias do Flamengo. Ambos não fizeram nada demais. Não agrediram nem xingaram ninguém. Pra que levar um gancho? É claro que a turma do politicamente correto vai se manifestar dizendo que isso é antiético e blá-blá-blá. Mas quem esteve na arena e entende como as coisas funcionam sabe que isso faz parte do 'metiê' do futebol.
O que é certo é certo. Mas nesses dois casos o STJD extrapolou a espera que lhe cabe. A entidade tem que tomar muito cuidado porque senão daqui a pouco quem vai dar as cartas no futebol serão os juízes e não os craques dos gramados.