Luizão e Djalminha brilharam pelo Verdão em 96

Tudo bem que o Palmeiras caiu para a segunda divisão fazendo uma campanha ridícula. Afinal são 20 derrotas em 35 jogos até aqui. Mas se a situação está feia dentro de campo, a diretoria não precisava fazer essa várzea ultrapassar as quatro linhas, né? Digo isso porque fiquei sabendo que o ex-atacante Luizão, que brilhou pelo clube naquele time maravilhoso de 96, esteve no Palestra Itália no último sábado para levar o filho dele, Rocco, para um treino com a garotada. Ele estava ao lado do Djalminha, que é padrinho do menino. Os três chegaram mais cedo porque queriam conhecer as novas instalações do Verdão. Pois é, mas foram BARRADOS! Isso mesmo! Os porteiros do clube, orientados pelos dirigentes, não permitiram o acesso dos ídolos.

Equívoco? Engano? Pouco importa. A realidade é que como grandes jogadores que foram e principalmente pelos anos de serviços prestados ao Palmeiras, eles mereciam mais respeito. Talvez isso personifique um pouco a várzea em que o clube se encontra.

É bom que se diga que esse tipo de atitude não é exclusividade do Palmeiras. Eu já sofri com algo igual no Corinthians logo que parei de jogar. Até o pé-de-anjo Basílio foi barrado no Parque São Jorge. É mole? Isso tudo é o retrato da falta de respeito com os ídolos desse País. Quando o cara para de jogar é tratado como um qualquer pelo dirigentes. E não deveria ser assim. Uma pena.