Blog do Neto

Uma emocionante história familiar

Neto

Antes do jogo entre Náutico e Corinthians, no estádio dos Aflitos, em Recife, uma história chamou a atenção da mídia que estava por lá. O volante Paulinho, talvez hoje o segundo maior jogador do País (atrás apenas de Neymar), reencontrou seu pai após mais de 14 anos de ausência. Visivelmente emocionado e orgulhoso, o senhor que ali estava dizia poucas palavras. Com os olhos cheios de lágrimas, preferia ver com atenção o grande homem que o filho havia se tornado. Já Paulinho tentou até controlar a emoção antes da partida, mas depois caiu nas lágrimas. Algo normal para quem é de carne e osso e também é pai.

O que mais gostei é que ao falar sobre o pai ausente, que teria separado da mãe e 'sumido' com outra mulher, ele demonstrou uma maturidade impressionante para um rapaz de 24 anos. Disse que compreendia a atitude e que aquilo não fazia dele menos pai. Realmente bacana. Aliás, a história do volante corintiano é um exemplo clássico de tantos outros jogadores que temos pelo País. Uma garotada que tem dificuldade de ter uma referência paterna. Algo que dificulta até na formação da personalidade das crianças. Parabéns ao Paulinho! É por isso que esse cara vai ter carreira longa e vitoriosa. É gente decente. E sabem do que mais? Ele é Paulinho porque é filho do Paulo. Sim, o nome do jogador é José Paulo Bezerra Maciel Junior. Não precisa falar mais nada, né?

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