Troféu da Libertadores (Foto: AP)

Nesta quarta-feira três gigantes brasileiros estreiam na Libertadores. Em La Paz, na Bolívia, o atual campeão (ou melhor, tricampeão!) Santos encara o The Strogest, que só para variar terá uma forcinha importante da altitude. Particularmente, mesmo assim acho quase impossível a equipe do Muricy perder. Ainda mais porque tecnicamente ela é infinitamente superior. O que pesa contra o Peixe ainda é a instabilidade física dos zagueiros e a incógnita nas laterais, já que Fucile e Juan, recém-chegados, ainda precisam mostrar potencial de outros carnavais.

Já o Flamengo terá uma tarefa um pouco mais complicada. Viaja a Argentina para enfrentar o Lanús. É aquela história, né? Jogar contra os hermanos é sempre complicado porque eles são catimbeiros e bons de bola. Obviamente os brasileiros na teoria são melhores, mas a várzea no Flamengo está tão grande, que tenho minhas dúvidas viu? Ainda mais com o Ronaldinho, que mesmo dando um migué danado, ganhou um baita prêmio do Mano Menezes com a convocação para a Seleção Brasileira. Até agora não entra na minha cabeça a contratação do Vágner Love a peso de ouro tendo tantos salários atrasados. Isso é o fim da picada!

O Corinthians, a única equipe grande do País que não tem a Libertadores, tentará a partir de hoje acabar com essa sina. Iniciará a construção desse sonho na Venezuela diante do Deportivo Táchira. Como méritos a diretoria manteve o elenco pentacampeão do Brasileirão juntamente com o técnico Tite. Fundamental. Reforçou o elenco e vem dando suporte total, como o fato de ter fretado o avião para Caracas. Tenho meio receio da inexperiência do goleiro Júlio César e a falta de um reserva para o volante Ralf. O único do setor que só marca. Colocar na lista só quatro zagueiros com o Paulo André recém-operado também é temeroso. Mas a força técnica do time e o apoio da torcida podem superar todos esses problemas.

Olha meus amigos, se pudesse apostar em quem seria campeão da Libertadores em 2012, arriscaria no Santos, Inter ou Corinthians. Os rivais do continente na minha visão não estão à altura das nossas equipes.