Há muito tempo não ouvia: “Jogamos mal, mas vencemos!”
Neto
É isso aí galera! Confesso que fui um dos maiores críticos dessa Seleção Brasileira do Felipão. Aliás, continuo sendo. É verdade que aos poucos ele vai encaixando o time, mas sigo com minhas convicções. O treinador precisa se reciclar taticamente. Está visível, inclusive pra ele próprio, que o Hulk não consegue render tudo o que pode. E não é que ele seja grosso não. Longe disso! É que pela característica individual de cada um do time, sobretudo do meio pra frente, é óbvio pra mim que a Seleção precisa jogar o Hernanes ou o Lucas. Logicamente dependendo do adversário ou da situação do jogo.
O volante em uma situação para se resguardar. Aí recua o Luiz Gustavo como um legítimo terceiro zagueiro e fecha a casinha mesmo. Já no caso do Lucas é para pressionar o adversário com a qualidade de um homem vindo de trás em velocidade. E digo mais, não sei não se não dá pra optar entrar com o Bernard. Acho ele mais agudo e cerebral.
De qualquer forma o interessante é que pela primeira vez em muitos anos que não ouço alguém falando que vencemos o jogo mesmo atuando mal. Esse tipo de coisa é importante. Dá confiança e personalidade para o grupo de jogadores. Amanhã saberemos nosso adversário na grande final da Copa das Confederações. Óbvio que se for a Espanha a parada será mais complicada. Mas ainda assim acredito nesses caras. Eles estão confiantes e animados. Com isso reconquistaram também o carinho do povo brasileiro, o que nesses momentos é fundamental.