Sempre fui um cara extremamente crítico com as coisas que considero erradas. Às vezes até uso as palavras de forma agressiva, o que faz muita gente ficar brava comigo. Mas sei reconhecer quando se acerta. O Palmeiras foi campeão da Copa do Brasil com totais méritos. E não importa o que digam. É verdade que a diretoria do clube e até o Felipão andaram derrapando nesse percurso. Mas e daí? O que importa é o produto final. E desse jeito foi alcançado o objetivo.

Capitão Assunção levantou a taça

Muito dessa conquista nacional, a segunda da galeria de troféus do Verdão (a primeira foi em 98), se deve ao trabalho do treinador. Sem ele certamente as coisas não teriam ido pra frente. Ele que brigou com Deus e o mundo para fazer o planejamento do seu jeito. Não concordei com muitas atitudes, pra falar a verdade. Como por exemplo sacar o Deola do gol para colocar o Bruno. Mas tenho que respeitar. Deu liga. Achei demais ver também o Marcos Assunção erguendo a taça como capitão. Ele prova que mesmo veterano pode ser o ponto de equilíbrio técnico da equipe.

Muita gente acha que não gosto dos outros times. Que é só Corinthians e blá-blá-blá… Conversa fiada! Foi muito bacana voltar a ver o torcedor palmeirense sorrir. Ainda mais depois de sofrer tanto nas últimas temporadas. Só espero que a diretoria pegue essa campanha vitoriosa como exemplo e tente projetar um futuro mais promissor para o clube. É o que o Palmeiras merece. Até porque, convenhamos, no geral ainda tem muito o que melhorar. Muito mesmo.