Se for para emprestar dinheiro, que o faça por uma causa ‘nobre’!
Neto
Existem algumas situações na vida profissional do comentarista de futebol que precisam ser respeitadas. Por exemplo, joguei bola por mais de 20 anos e não é por isso que vou ser corporativista com o meio da bola. Não vou defender jogador como alguns fazem por aí. A regra é muito simples: critico quem merece críticas e elogio quem merece elogios. No Palmeiras o presidente Paulo Nobre seguiu as recomendações de seu assessor (o mesmo profissional que trabalhou vários anos com o gringo Kia Joorabchian, ex-MSI), e proibiu que os jogadores do clube pisassem no programa ‘Os Donos da Bola’ da Band.
Isso é censura? É. Mas com toda a sinceridade não mudou nada nossa audiência nem o ritmo de trabalho. Pra falar a verdade acho que foi pior para o clube. Mas essa é uma discussão sem fim. Por outro lado fico curioso em saber o porquê que o cartola máximo do Verdão precisou desembolsar mais de R$ 80 milhões para cobrir os buracos financeiros do clube. Péssima administração de seus antecessores? Mas pode um dirigente emprestar tanta grana assim para uma entidade privada? Não é uma atitude, digamos, muito apaixonada e pouco profissional?
Pois bem, sei que os palmeirenses vão ficar com a primeira opção. Claro! Vão valorizar um cartola tão bem intencionado. Mas se ele fez isso, porque não desembolsar mais R$ 12 milhões para comprar os direitos federativos do Alan Kardec? Afinal no quesito custo-benefício esse menino foi quem mais valorizou a marca Palmeiras. Ué, não tem o dinheiro ou não quer? Essas questões são extremamente complicadas. Até porque o dia que entenderem que critico apenas o que acho errado talvez parem de me encher o saco. Ou não. Só não podem perder esse atacante.