Leão desdenhou história do Tricolor
Neto
Fiquei sabendo de uma história curiosa vinda de dentro do vestiário do São Paulo minutos antes do início da partida contra o Atlético/MG no último domingo. Naquela roda final que os jogadores fazem para dar uma palavra de ordem, o goleiro Rogério Ceni exaltou os ídolos de 92 que conquistaram a primeira Taça Libertadores do clube. Afirmou que era muito bacana a presença daqueles caras no Morumbi e que deveriam servir de inspiração para o elenco atual.
Na seqüência o técnico Emerson Leão desmereceu aquilo tudo. Disse que o título já tinha acontecido há muito tempo e usou o velho bordão: “quem vive de passado é museu!”. É brincadeira? Ao invés de valorizar o passado o comandante optou por desdenhar. E justamente ele, que sempre foi reconhecido pela grande história que tem como goleiro. Tá louco!
Vou ser sincero que de uns tempos para cá aprendi a respeitar o Leão como profissional. Até voltamos a manter um bom convívio social. Mas nessa atitude ele pisou feio na bola. Até porque as pessoas que não valorizam o passado acabam não dando o devido valor ao presente.