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Inauguração da Arena terá todos os ídolos reunidos
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Neto

Ídolos vão inaugurar a nova Arena do Corinthians

Ídolos vão inaugurar a nova Arena do Corinthians

Recebi uma ligação do ex-presidente Andrés Sanchez que me fez um convite bem interessante. Como administrador da nova Arena do Timão ele quer fazer na segunda quinzena de maio um jogo amistoso entre o time atual do Corinthians e os ídolos do passado. Claro que será uma coisa mais de brincadeira, para entreter o público. Mas estarão reunidos cerca de 200 ex-atletas. Eu terei a incumbência de escalar o time de 90, que foi o grupo que alcançou a primeira conquista de nível nacional do clube. Já o Basílio vai tentar juntar a turma de 77, os heróis que quebraram a fila de 23 anos sem títulos. Claro que o Wladimir e a democracia também entram nessa.

Acho a ideia maravilhosa. Ainda mais para boa parte desses ex-jogadores, que ficaram esquecidos no passado. Todos terão a oportunidade de pisar no novo gramado corintiano. De fazer um gol no novo estádio. Já fico me imaginando colocando curva na bola no escanteio e fazendo o primeiro gol olímpico. Já pensou? E dar uma caneta no Ralf? Eh, aí já é um pouco mais complicado. O interessante é que por alguns minutos todo mundo poderá voltar um pouco no tempo. Se sentir novamente jogador profissional do Timão.

Essa atitude mostra um pouco de respeito do Corinthians com os ex-jogadores. Coisa que pra falar bem a verdade nunca existiu. Eu e o Viola, por exemplo, já fomos barrados na portaria do clube na administração do Sr. Alberto Dualib. É bom que se diga que a ideia partiu do Andrés Sanchez, mas com o aval do atual mandatário Mario Gobbi. Muita gente deve estar se perguntando se será aberto ao público. Será sim! Não sei de que forma. Mas teremos mais informações em breve.

Em nome de toda essa galera agradeço de coração pela ideia. Será simplesmente inesquecível!


Falta respeito com eternos ídolos!
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Neto

Fico indignado quando vejo como algumas pessoas só valorizam alguns personagens importantes da história do futebol quando eles nos deixam. O Felix, por exemplo, foi o número 1 daquela que é considerada por muitos a melhor Seleção Brasileira de todos os tempos: a de 70, que faturou o tricampeonato da Copa do Mundo no México. Ainda assim ouvia sempre um ou outro zé ruela chamando ele de frangueiro e baixinho para a posição. É brincadeira??? O curioso é que agora que o cara faleceu, as mesmas pessoas o consideram herói. Ridículo!

Felix foi campeão da Copa de 70

A grande realidade é que o Felix foi por quase uma década o titular absoluto do gol do Fluminense, que na época já era um dos principais clubes do País. Defendeu a Seleção Brasileira por anos e anos. Como dizer que se tratou de um cara qualquer? Para vai! Ele foi um monstro sagrado do nosso esporte e merece ser eternizado por tudo o que representou. Ele e o Barbosa, goleiro do Mundial de 50, outro sujeito injustiçado pelas cornetas históricas.

Ambos são só duas ‘vítimas’ dessa manjada mania do brasileiro de desrespeitar os ídolos do esporte. Sinceramente espero que isso mude um dia. Afinal quem não valoriza o passado, não reconhece pra valer o próprio presente.

Fiquei feliz que ao menos o Botafogo deu a oportunidade do Túlio voltar ao time para completar o tão sonhado milésimo gol. Reconhecimento mais do que justo. Espero que a festa seja completa.

Se aqui ainda tem umas malas que questionam a história dessas personagens lendários, certamente no céu a estrela deles está brilhando mais do que nunca…


Leão desdenhou história do Tricolor
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Neto

Fiquei sabendo de uma história curiosa vinda de dentro do vestiário do São Paulo minutos antes do início da partida contra o Atlético/MG no último domingo. Naquela roda final que os jogadores fazem para dar uma palavra de ordem, o goleiro Rogério Ceni exaltou os ídolos de 92 que conquistaram a primeira Taça Libertadores do clube. Afirmou que era muito bacana a presença daqueles caras no Morumbi e que deveriam servir de inspiração para o elenco atual.

Na seqüência o técnico Emerson Leão desmereceu aquilo tudo. Disse que o título já tinha acontecido há muito tempo e usou o velho bordão: “quem vive de passado é museu!”. É brincadeira? Ao invés de valorizar o passado o comandante optou por desdenhar. E justamente ele, que sempre foi reconhecido pela grande história que tem como goleiro. Tá louco!

Vou ser sincero que de uns tempos para cá aprendi a respeitar o Leão como profissional. Até voltamos a manter um bom convívio social. Mas nessa atitude ele pisou feio na bola. Até porque as pessoas que não valorizam o passado acabam não dando o devido valor ao presente.

Ídolos de 92 foram homenageados neste domingo


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