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Dunga e Gilmar pecaram pela falta de transparência

Neto

Maicon foi titular da lateral da Seleção nas duas últimas Copas do Mundo

Maicon foi titular da lateral da Seleção nas duas últimas Copas do Mundo

Essa história do corte do lateral Maicon da Seleção Brasileira tem dado o que falar. Muitas versões, algumas delas das mais fantasiosas possíveis, tem repercutido na mídia. A mais forte delas foi divulgada por um site que tem como característica o humor nas informações. Ou seja, evidente que não corresponde com a verdade. O que aconteceu com o Maicon em Miami foi um simples atraso. Quer dizer, era para voltar para a concentração em um horário e ele chegou bem depois.

Pra falar o português claro esse tipo de indisciplina é uma coisa bem comum no meio do futebol. Errado, mas comum. Todos os principais jogadores do planeta já aprontaram uma dessas. Que me perdoe o Pelé, até ele já deve ter esticado uma balada que não era permitida pela Seleção ou o clube.

Nesse caso do Maicon acho que faltou um pouco mais de transparência nas explicações por parte das pessoas que administram a Seleção Brasileira. E não digo nem da alta cúpula da CBF. Falo mesmo do Gilmar Rinaldi, que é diretor, e do Dunga, o treinador. Era muito mais correto da parte deles chegar na coletiva e falar publicamente que o jogador cometeu um ato grave de indisciplina. Chegou atrasado. Ignorar o fato e dizer seco que problemas internos resultaram o corte abriu margem para muita especulação. E muita polêmica mentirosa, diga-se de passagem.

O Dunga pode até ter razão em zelar pela disciplina nesse retorno à Seleção. Mas pecaram na condução do problema. Ponto negativo nesse início.