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Clubes precisam rever o conceito de contratar técnico

Neto

Depois dos 7 a 1 na Copa, Felipão foi trabalhar no Grêmio

Depois dos 7 a 1 na Copa, Felipão foi trabalhar no Grêmio

Desde que futebol é futebol sempre observei um ciclo vicioso dos mesmos técnicos trabalhando nos maiores clubes do futebol brasileiro. Mas nas duas últimas décadas isso virou uma rotina negativa por aqui. Principalmente porque esses caras estão ganhando muita grana e produzindo pouco. Vejam os casos de Vanderlei Luxemburgo e do Felipão. Eles vem ganhando uma bala monstruosa há um tempão mesmo apresentando resultados bem aquém daquele que tiveram no início de suas carreiras. O segundo, por exemplo, conseguiu a proeza de comandar a Seleção Brasileira no maior vexame de sua história. É brincadeira?

Vou colocar agora um caso fictício, que nem sei se corresponde aos técnicos citados. Se um clube paga a um treinador cerca de R$ 600 mil por mês (e tem vários times grandes fazendo isso atualmente), isso significa um gasto anual de R$ 7,2 milhões anuais sem contar os possíveis encargos trabalhistas. Isso é dinheiro demais, poxa vida! Depois as pessoas não sabem porque todo mundo está endividado.

Já passou da hora dos dirigentes serem mais responsáveis no futebol do Brasil. Precisam rever alguns conceitos e arriscar uma turma nova no mercado. Pegar uma grana justa com os cofres das equipes. Algo que está fazendo, por exemplo, o virtual bicampeão do Brasileirão Cruzeiro com Marcelo Oliveira. O cara não tem grife e duvido muito que ganhe metade do valor citado. Não preciso nem citar os resultados dele, né?

O problema é que tem muito cartola incompetente e medroso que prefere contratar técnico- medalhão para tirar o peso da responsabilidade pelos maus resultados. Isso é simplesmente ridículo! Covardia.