Torcida brasileira faz a festa com título da Copa das Confederações

Nesta terça-feira de Carnaval vão faltar 100 dias para o início da Copa do Mundo. Uma competição contestada do ponto de vista social, mas extremamente exaltada pela mídia e pelos apaixonados pelo futebol. A expectativa é que a Seleção Brasileira repita o desempenho da última Copa das Confederações e conquiste o hexacampeonato mundial. Apesar de ficar na torcida, tenho receio que isso aconteça. E por um motivo muito simples: a má fase dos ''apadrinhados'' do Felipão.

Analisando friamente, salva raras exceções, boa parte dos jogadores que tem a preferência (ou a confiança, como queriam) do técnico brasileiro estão cambaleando. Vamos lá, o goleiro Júlio César não joga em alto nível há muito tempo. Nem clube tinha direito. E pra falar a verdade ainda não tem, já que foi parar no medíocre futebol do Canadá. E o Fred? Um baita centroavante, mas que vive sofrendo com constantes lesões. Paulinho está longe de repetir no Tottenham da Inglaterra as mesmas atuações do Corinthians. Até Neymar, talvez a única unanimidade desse grupo, não vem rendendo tanto assim no Barça. É uma espécie de coadjuvante de luxo.

Particularmente vejo as seleções da Alemanha e da Espanha como as grandes favoritas para vencer essa Copa. Provavelmente a grande vantagem do Brasil para superar as adversidades é a força da torcida brasileira. Isso de fato pode fazer a diferença nos momentos decisivos. Muito mais que a tal 'Família Scolari'. Até porque se os caras tiverem baleados em má fase, não tem carinho do papai Felipão que resolva.