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Arquivo : Dante

Futebol brasileiro mostra sinais de evolução
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Neto

Atleticano Jô faz gol após passe do ex-santista Neymar

Até bem pouco tempo atrás nossa Seleção Brasileira dependia única e exclusivamente de jogadores que atuavam em times do exterior. Pouco se dava valor para aqueles que jogavam nos clubes brasileiros. Acho que de repente pesava contra os caras o quesito da inexperiência tática. A falta de “bagagem” internacional prejudicava. Não sei ao certo explicar. Mas do dia pra noite as coisas mudaram. A bola por aqui ficou forte. A economia do País e ficou forte e acho que conseguimos manter nomes importantes por mais tempo.

Vejam o caso da Copa das Confederações, vencida pelo Brasil após um chocolate contra os espanhóis. Poxa vida! De todos os 14 gols brasileiros marcados nos cinco jogos disputados, 13 deles foram feitos por jogadores que estavam atuando por aqui. Fred, o artilheiro maior com cinco gols, é do Fluminense. Neymar, com quatro, era a principal estrela do Santos (hoje está no Barcelona). Mesma coisa aconteceu com Paulinho, que ganhou destaque no Corinthians e agora foi negociado com o Tottenham da Inglaterra. Ele fez dois. Pra completar o reserva Jô, do Atlético/MG, também marcou dois gols. O único “gringo” do elenco que balançou as redes foi o zagueiro Dante, que abriu o marcador contra a Itália (impedido, diga-se de passagem) e é jogador do Bayern de Munique.

Isso mostra que aquele papo de que precisa sair do País para ganhar experiência é conversinha fiada. Confesso que pensava isso em relação ao Neymar. Mas estava errado. Os caras arrebentaram contra as maiores seleções do mundo com a mentalidade de um jogador brasileiro. Tupiniquim mesmo. Portanto, vamos valorizar e respeitar mais as coisas por aqui. Nitidamente evoluímos.


Seleção nota 9,5
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Neto

Zagueiro Dante em ação pelo Bayern de Munique

Por mais que tenha minhas diferenças com o técnico Luiz Felipe Scolari, não sou rancoroso. Não vou ficar pegando no pé do cara até quando ele acerta. Pra começar gostei muito da primeira convocação dele na Seleção Brasileira. Não quebrou o trabalho de renovação que o Mano vinha fazendo e manteve a base do time. Só fez algumas alterações pontuais. Como comandante experiente que é, teve peito para chamar novamente Ronaldinho Gaúcho, que parecia esquecido com a camisa amarela. Afinal o meia resgatou o bom futebol no Galo.

Felipão também foi ousado ao lembrar do zagueiro Dante, do Bayern de Munique, que é completamente desconhecido do grande público. Acompanhei alguns jogos do campeonato alemão e esse moleque é muito bom de bola. Quer dizer, ele não é tão moleque. Tem 29 anos e longas temporadas na Europa. Outro que voltou a ser lembrado é o ex-são-paulino Miranda. Gosto pessoal. E concordo. Particularmente acho ele um baita de um defensor.

Para não ficar só nesse puxa-saquismo, só não concordei com o Felipão em dois nomes: Júlio César e Hulk. O primeiro está em queda de rendimento há muito tempo. Tanto é que trocou a poderosa Inter de Milão pelo fraco Queens Park Rangers, lanterna disparado do Inglês. Mas como o Felipão tem essas coisas de resgatar o futebol dos caras, sei lá. Vamos dar um crédito. Já o Hulk, sendo curto e grosso, não joga nada. Pra mim não tem bola tecnicamente para vestir a camisa da Seleção. E não me venham com esse papo de bairrismo, que ele é da Paraíba e tal. Nada a ver. Pode sobrar força, mas falta a ele qualidade técnica.


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