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Arquivo : Brasileirão

Ponto corrido ou mata-mata???
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O São Paulo de Muricy é o maior vencedor de Brasileiros no sistema por pontos corridos: três taças entre 2006 e 2008

O São Paulo de Muricy é o maior vencedor de Brasileiros no sistema por pontos corridos: tricampeonato seguido entre 2006 e 2008

A discussão é meio velha, batida, mas sempre vale pela divisão de opiniões. Afinal o que é melhor para o futebol brasileiro, o sistema por pontos corridos ou o mata-mata de chaveamento? É inegável que a atual forma de disputa do Brasileirão premia o campeão de maneira mais justa. Aquele que foi mais regular durante toda a competição. Em contrapartida quem não gosta alega que em determinado momento os estádios esvaziam. Perde a graça. Sobretudo para aquelas equipes que não tem mais ambições. Polêmico.

Já o ‘mata-mata’ teria emoção pelos jogos eliminatórios e seria mais rentável para a TV e para os próprios clubes, que jogariam com casa cheia. Isso também é verdade. Mas minha conclusão é muito simples: esse tipo de disputa já não ocorre na Copa do Brasil? Já não existe na Libertadores e na Sul-Americana? Então pra que mais um torneio assim?

De fato o ‘mata-mata’ parece ser mais atrativo. Só que essa visão normalmente é de quem a torce para um time que não disputa o título do Brasileirão, ora bolas! Veja se o cruzeirense pensa assim. Veja se os torcedores mineiros deixam de frequentar o estádio por conta disso? Tem uma das melhores médias de público! E tem mais: o Flamengo é o 11° do campeonato, não tem a menor chance de ficar no G-4 e corre poucos riscos de rebaixamento. Ainda assim tem a segunda melhor média de público no total (pouco mais de 24 mil pagantes por partida). É brincadeira?

Portanto acho que finalmente a CBF encontrou uma maneira correta de trabalhar os campeonatos por aqui. Não deveria mexer. Mas deixa eu pensar baixo. Vai que alguém escuta. Esses caras são do contra.


Grandes clubes paulistas podem passar vergonha no Brasileirão
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Corinthians foi eliminado na primeira fase do Paulistão

Corinthians foi eliminado na primeira fase do Paulistão

Analisando esse primeiro semestre dos quatro grandes clubes de São Paulo e comparando com algumas forças de outros Estados como Minas e Rio Grande do Sul, só consigo concluir que há grandes chances de Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras passarem vergonha no próximo Campeonato Brasileiro. E quando digo vergonha não ficar na zona de rebaixamento somente, mas sim não lutar pelo título. Pela tradição e investimentos que tradicionalmente são feitos esses quatro tinham a obrigação de figurar sempre entre os primeiros do País. Sempre. A sorte dos quatro é que os clubes do Rio também estão bem meia boca. Então a disputa deve ser nivelada por baixo. Algo totalmente preocupante.

 


Minha Seleção do Brasileirão
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Ederson foi artilheiro do Brasileirão com 21 gols

Ederson foi artilheiro do Brasileirão com 21 gols

Toda essa polêmica envolvendo brigas nas arquibancadas verdadeiramente marcou esse Campeonato Brasileiro. Mas como meu negócio é falar de bola, vou eleger aqui os 11 jogadores e o treinador que na minha concepção foram os melhores nesse Nacional.

Rogério Ceni (São Paulo) – Sei que vai ter muito cruzeirense revoltado comigo dizendo que o Fábio foi o melhor. E de fato o camisa 1 celeste arrebentou nessa temporada. Mas é bom lembrar que ele teve defesa pra garantir lá atrás, né? Por isso continuo apostando no goleiro do São Paulo. Apesar dos 40 anos ele fechou o gol muitas vezes. Nesse campeonato bateu o recorde histórico de atuações por um mesmo clube. E mesmo tendo uma defesa morta na frente dele. O que esse cara faz com a idade que tem deixa muito menininho no chinelo.

Pará (Grêmio) – Lateral voluntarioso e extremamente regular. Fez uma temporada muito boa. Encaixou no esquema do Renato Gaúcho e soube apoiar o ataque quando necessário. Mesmo reconhecendo que seu forte é a marcação. Gosto muito do estilo dele batalhador.

Gil (Corinthians) – É verdade que o Corinthians fez papelão nesse Brasileirão. Mas ainda assim conseguiu se destacar defensivamente. Teve a melhor defesa disparada do torneio com apenas 22 gols sofridos em 38 jogos. Um número fantástico! E muito disso se deve a segurança desse zagueiro, que despontou como fora-de-série. Tem uma força física diferenciada, além senso de colocação e visão de jogo além do normal.

Dedé (Cruzeiro) – Continua atuando em alto nível. É sem dúvida um dos responsáveis por esse título do Cruzeiro. Encaixou como uma luva na zaga mineira. É rápido no posicionamento, na recuperação e ainda sabe fazer gols como artilheiro. Deve estar na Seleção do Felipão para a próxima Copa do Mundo.

Alex Telles (Grêmio) – Ala moderno que consegue unir com eficiência os sentidos de apoio e marcação. Fechou com qualidade o setor no time gaúcho. Obediente taticamente foi por muitas vezes a válvula de escape do Tricolor dos Pampas ofensivamente.

Ralf (Corinthians) – Pra mim o melhor primeiro volante do Brasil disparado. Aliás, o segredo do sucesso do Corinthians nos últimos anos passa pela força de marcação desse jogador. Compõe um terceiro zagueiro com qualidade e junto com o Gil foi responsável pela melhor defesa disparada do País.

Souza (Grêmio) – Se os vice-campeões tiveram equilíbrio nesse campeonato no setor de meio-campo muito disso passou pelos pés do Souza. Volante moderno que une boa marcação com qualidade na distribuição das bolas.

Everton Ribeiro (Cruzeiro) – Sem dúvidas o principal craque do campeonato. O ‘Bola de Ouro’! Armou o campeão com eficiência e ainda marcou uns golaços de placa. Fez a diretoria do Corinthians se arrepender amargamente de tê-lo negociado.

Diego Tardelli (Atlético/MG) – Poderia escalar minha Seleção no tal 4-4-2, que os letrados adoram ficar falando. Mas prefiro colocar no meu time três homens mais ofensivos. O Tardelli pode tter sido coadjuvante do Ronaldinho na conquista da Libertadores, mas nas partidas que ele fez no Brasileiro foi protagonista. Fez cada golaço de encher os olhos! Será fundamental para o Galo na busca do título mundial. Joga muito.

Ederson (Atlético/PR) – O artilheiro da competição não poderia ficar de fora, né? Com 21 gols ele levou o Furacão a surpreendente terceira colocação no Nacional. E o melhor de tudo é que se mostrou um goleador completo. Fez gol de tudo quanto é jeito. O sucesso foi tão grande que o Furacão deverá negociá-lo na próxima temporada.

Marcelo (Atlético/PR) – Pra mim a grande revelação desse campeonato. Jogador rápido e oportunista, ele não pipocou para nenhuma das melhores defesas da competição. Formou com o Éderson pra mim a principal dupla de ataque do torneio. Outro que não deve permanecer no Furacão em 2014.

Técnico: Vágner Mancini (Atético/PR) – Enquanto um monte de comandante medalhão naufragou em 2013, o Mancini provou sua competência e conduziu o Furacão nas maravilhosas campanhas no Brasileirão, onde foi terceiro colocado, e também no vice-campeonato da Copa do Brasil. Tem conceitos estratégicos diferenciados. Merece tudo o que vem alcançando na carreira. Trabalhou uma equipe sem grande medalhões e teve sucesso.


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